sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PROCESSO: Perguntas e respostas dadas a mim

des, deixo registrado as perguntas e as respostas dada a mim no processo de criação pela Cintia Napoli:

Pergunta dia 22/11/2011:

PERTUNTA: Quais palavras surgiram dentro do processo de criação que te interessa mais?

  • AFETOS (variação): A variação do afeto caracteriza as diferentes forma de manipular. Enquanto ser humano estaremos sempre “manipulando” outros seres. Os pais manipulam os filhos na educação, a diferença é que isso pode ser feito com amor ou não. No entanto, a palavra amor possui um entendimento relativo de acordo com a vivência individual. O amor é um  exemplo de afetividade que possui variações.
  • PODER: Creio que as pessoas buscam ampliar o “poder” de forma variada até “ser/tocar/integrar-se-com” “Deus”. Nesse processo manipulamos o nosso entorno para aumentar nossos poderes (seja qual for a interpretação da palavra poder: amor, status, dinheiro, conhecimento, sabedoria, sex appeal, violência e etc.)

Pergunta dia 08/11/2011:

Deixarei somente as perguntas e a conclusão depois das reflexões. Pois acredito que esse espaço serve para registro do processo/metodologia de criação da desCompanhia de dança desse novo espetáculo.

NOTA: Como comentei no dia, eu busco realizar um exercício de programação neuro lingüistica para transformar parte da vida particular, tão intimo e pessoal, num possível material cênico da companhia. Assim, necessito criar um certo distanciamento na hora de expor assuntos tão pessoais a todos da companhia. Esse processo criativo ainda causa um estranhamento para mim, pois faço por profissionalismo, não por amizade, nem por terapia. No entanto, isso não é mais um incômodo, e fico satisfeito de realizar esses ossos de ofício com tranqüilidade.

PERGUNTAS:

  1. Recordar um momento, coisa, alguém que me tocou.
  2. Recordar um momento, coisa, alguém que me arrepiou.
  3. Elaborar uma pergunta para mim mesmo dentro da temática da pergunta 1 e 2 acima.

CONCLUSÕES:

Depois do bate-papo, a Cintia Napoli solicitou para expor assunto que é de interesse e pode ser aprofundado mais.

  1. Às vezes no desespero, nos deixamos ser manipulado. Por falta de “poder”, por ansia de aprender e adquirir “poder”, nos deixamos manipular numa mistura de amor, devoção, raiva e desespero.
  2. Uma das facetas da manipulação é retirar a possibilidade de ação do outro (mumificar, congelar, petrificar e etc.). Acho que o medo muitas vezes contribui para isse tipo de manipulação.

P.S. ESTRANHAMENTO sempre é bom, esta palavra me marcou no processo de criação do “Feche os olhos para Olhar”. Que possamos sempre estranhar para desvendar o mundo.

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