des,
uma reflexão sobre a perspectiva de Heidegger acerca da diferença ontológica
“o esquecimento do ser”
A diferença entre ser e entes parece óbvia. Ainda assim os filósofos tenderam a obliterá-la. Tomaram um ente ou um tipo de ente, em geral o próprio homem, como o paradigma ou modelo para um ente em geral. O “ser” , insiste Heidegger, não é nenhum ente, nenhuma coisa e nenhuma propriedade coisal, nenhum ser-simplesmente-dado. O ser é em geral contrastado, não com os entes, mas com o devir, com a aparência, pensamento e valores ou o dever-ser. [...]Onde está a fronteira entre o ser e os entes? A compreensão de ser, por mais tácita e deficiente que seja, está envolvida em todas as nossas lidas cotidianas com os entes. (HEIDEGGER, Ser e Tempo, 1927)
Tudo que existe no mundo é ente, mas nossa compreensão do mundo e de nós mesmos depende do modo como compreendemos o ser. (LD UnisulVirtual, Ontologia II, 2011, p.128)
Boa reflexão, bjs
Cintia
Há tempo deixei a definição do ser para os mais inteligentes. rsss. Para mim cabe encontrar o elo entre o ser e os entes (seja arte, sensações, fé, objetos, afetos, sensualidade, deus, caos, cosmo, emoção, imaginação, ciência, etc.)a fim de que o meu microuniverso possa bailar no meio do Todo.
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